domingo, 3 de fevereiro de 2013

2013,sábado,2,fevereiro   lua cheia
Primeira leitura: Malaquias 3,1-4
Salmo 24
- "Ó portas, levantai vossos frontões! Elevai-vos bem mais alto, antigas portas, a fim de que o Rei da glória possa entrar!"
R: O Rei da glória é o Senhor onipotente!
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 2,22-40
- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
- Sois a luz que brilhará para os gentios e para a glória de Israel, o vosso povo (Lc 2, 32)
- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas:
Jesus no Templo
Maria e José levaram o menino a Jerusalém para apresentá-lo ao Senhor. [...] Ora, em Jerusalém vivia um homem piedoso e justo, chamado Simeão, que esperava a consolação de Israel. O Espírito do Senhor estava com ele. [...] Ele teve uma revelação divina de que não morreria sem ver o Ungido do Senhor. Movido pelo Espírito, foi ao templo. Quando os pais levaram o menino Jesus ao templo para cumprirem as disposições da Lei, Simeão tomou-o nos braços e louvou a Deus, dizendo: "Agora, Senhor, deixas teu servo ir em paz, porque meus olhos viram a tua salvação, que preparaste diante de todos os povos: luz para iluminar as nações e glória de Israel, teu povo". O pai e a mãe ficavam admirados com aquilo que diziam do menino. Simeão os abençoou e disse a Maria, a mãe: "Este menino será causa de queda e de reerguimento para muitos em Israel. Ele será um sinal de contradição - uma espada traspassará a tua alma! - e assim serão revelados os pensamentos de muitos corações". Havia também uma profetisa, chamada Ana. [...] Naquela hora, Ana chegou e se pôs a louvar Deus e a falar do menino a todos os que esperavam a libertação de Jerusalém. Depois de cumprirem tudo conforme a Lei do Senhor, eles voltaram para Nazaré. O menino foi crescendo, ficando forte e cheio de sabedoria. A graça de Deus estava com ele.
- Palavra da salvação- Glória a Vós, Senhor.
Santo Terço
Mistérios Gozosos: Natalidade e Crescimento de Jesus
Clíque abaixo:
Santo do Dia
Maria Domenica Mantovani
Apresentação do Senhor
Apresentação do Senhor(pintura de Frá Angélico)
A data de hoje lembra o cumprimento, por Maria e José, de um preceito hebraico. Quarenta dias após dar à luz, a mãe deveria passar por um ritual de "purificação" e apresentar o filho ao Senhor, no templo. Desde o século quatro essa festa era chamada de "Purificação de Maria".
Com a reforma litúrgica de 1960, passou-se a valorizar o sentido da "apresentação", oferta de Jesus ao Pai, para que seu destino se cumprisse, marcando em conseqüência a aceitação por parte de Maria do que o Pai preparara para o fruto de sua gestação. A data passou a ser lembrada então como a da "Apresentação do Senhor".
No templo, a família foi recebida pelo profeta Simeão e pela profetiza Ana, num encontro descrito por São Lucas no seu evangelho, da seguinte maneira:
"Assim que se completaram os dias da purificação conforme a Lei de Moisés, levaram o Menino a Jerusalém para apresentá-lo ao Senhor, segundo está escrito na Lei do Senhor, que "todo varão primogênito será consagrado ao Senhor" e para oferecerem em sacrifício, segundo o que está prescrito na Lei do Senhor, um par de rolas ou dois pombinhos.
Havia em Jerusalém um homem justo chamado Simeão, muito piedoso, que esperava a consolação de Israel, e o Espírito Santo estava nele. Pelo Espírito Santo foi-lhe revelado que não veria a morte antes de ver o Cristo do Senhor. Movido pelo Espírito, veio ele ao templo e, ao entrarem os pais com o Menino Jesus, também ele tomou-o em seus braços, bendizendo a Deus, e disse: "Agora, Senhor, já podes deixar teu servo morrer em paz segundo a tua palavra, porque meus olhos viram a tua salvação, que preparaste ante a face de todos os povos, luz para iluminação das gentes e para a glória do teu povo, Israel". José e Maria estavam maravilhados com as coisas que se diziam de Jesus. Simeão os abençoou e disse a Maria, sua Mãe: "Este Menino será um sinal de contradição, para ruína e salvação de muitos em Israel; e uma espada atravessará a tua alma para que se descubram os pensamentos de muitos corações". (Lc 2,22-35).
Ambos, Simeão e Ana, reconheceram em Jesus o esperado Messias e profetizaram o sofrimento e a glória que viriam para Ele e a família. É na tradição dessa profecia que se baseia também a outra festa comemorada nesta data, a de Nossa Senhora da Candelária, ou da Luz, ou ainda dos Navegantes.
Dia de Iemanjá
Iemanjá, são todas as águas salgadas e areias do mar. É considerada o princípio de tudo, juntamente com a terra, Oduduwa. Iemanjá é o mar que alimenta, que umidifica as terras, que energiza a terra, e também o maior cemitério do mundo. Representa ainda as profundezas do inconsciente, o movimento rítmico, todas as coisas cíclicas, tudo que pode se repetir infinitamente.
Dia de Iemanjá
Iemanjá, a entidade feminina mais respeitada do candomblé. Deusa dos mares e oceanos, em seu dia ela recebe muitas oferendas, que são lançadas ao mar. Mãe de todos os orixás, é representada com seios volumosos, que simbolizam a maternidade e a fecundidade. Também pode ser chamada de Janaína, Princesa do Mar, Sereia do Mar, Sereia Oloxum, Rainha do Mar e Dandalunda.
A palavra "Iemanjá" deriva de "Yeye omon edjá", que quer dizer "mãe dos peixinhos". É a Rainha das Águas, a mãe de todos os orixás, representada com seios volumosos, que simbolizam a maternidade e a fecundidade. Também é chamada de Inaê, Janaína, Princesa do Aiocá ou Arocá, Princesa do Mar, Sereia do Mar, Sereia Oloxum, Rainha do Mar e Dandalunda ou Dandalunga.
Ela é a entidade feminina mais respeitada do candomblé e da umbanda, sobretudo pelos pescadores, que a veneram como protetora, juntamente com Nossa Senhora de Santana. Deusa dos mares e oceanos, recebe, no seu dia, muitas oferendas, que são lançadas ao mar. Muito vaidosa, gosta de receber presentes como: espelhos, pentes, braceletes, coroas, perfumes e flores.
É descrita como uma sereia, metade mulher metade peixe. Está relacionada à cor azul ou azul e branco. Sua guia são colares e pulseiras de contas de cristal ou vidro transparente azul ou azul e branco. Suas flores: margaridas, rosas brancas e crisântemos brancos e azuis. Seu local é o mar; seu dia da semana: sábado; e sua saudação: "Odôiá Iemanjá! Adôfeiabá" (= amada senhora do rio).
No Brasil, a festa de Iemanjá é uma manifestação de fé e esperança que reúne milhares de pessoas à beira do mar, onde todas se curvam em reverência à "mãe dos orixás", com o mesmo objetivo: obter crescimento e proteção espiritual.
Muitas das pessoas acreditavam que as oferendas a Iemanjá trazem sorte para quem deseja começar bem o ano. Três rosas, moedas e perfume são os presentes mais comuns. O ato de molhar os pés na água salgada e pular sete ondas deve ser, segundo a crença, acompanhado por pedidos de abertura dos caminhos para o novo ano. De acordo com o candomblé e a umbanda, é muito importante não dar as costas para o mar após essa homenagem a Iemanjá.
No Brasil, a festa foi criada por volta de 1920. Nesse ano, em razão da pescaria fraca, uma colônia de pescadores da praia do Rio Vermelho, situada num bairro de Salvador, resolveu recorrer à tradição da umbanda e do candomblé para pedir ajuda aos santos africanos trazidos à Bahia pelos escravos negros.
Os rituais ganharam fama dentro e fora do Brasil, atraindo milhares de turistas, devido, sobretudo, à beleza dos contos, das danças, das vestimentas e das oferendas colocadas em balaios enfeitados jogados ao mar por centenas de pessoas que fazem uma procissão em canoas e barcos de pesca.
No dia de Iemanjá, os devotos preparam uma infinidade de oferendas para a mãe de todos os orixás
Deusa das águas, mãe de todos os orixás. Diz a lenda africana que Iemanjá era a divindade de um rio de água doce que, fugindo do marido raivoso, foi dar no mar, onde vive até hoje. A festa que a homenageia acontece em todo o Brasil. É a maior manifestação pública do Candomblé no País, com destaque para a comemoração que ganha as ruas de Salvador todo 2 de fevereiro.
Mas a festa hoje tão famosa entre baianos e turistas tem origens remotas. Tudo começou no século 16, quando escravos trouxeram da África o culto a Iemanjá. A tradição ganhou força entre os pescadores e suas mulheres – que, durante as tempestades, correm à praia, rogando à orixá que não lhes tome o marido.
A primeira celebração teria acontecido em 1923, organizada por um grupo de pescadores da colônia Z-1, no  bairro soteropolitano do Rio Vermelho. Em um ano fraco de pescaria, contaram com o auxílio de uma mãe de santo para aprender como agradar a rainha das águas. Todo ano os presentes dos devotos são reunidos na Casa do Peso. Em cestas de palha, são arrumados pentes, sabonetes, perfumes, joias, flores, espelhos e uma infinidade de oferendas – dizem que a entidade é um tanto vaidosa. À tarde, num cortejo de barcos, as oferendas são depositadas no mar. Enquanto a procissão se afasta em meio aos fogos de artifício, o povo dança e reza ao som de sambas de roda e afoxés.
Na década de 1960, houve um rompimento do sincretismo típico da cerimônia. Na religião cristã, Iemanjá é associada a Nossa Senhora da Conceição. A festa da Mãe D’Água era realizada em conjunto com a paróquia do Rio Vermelho até o conflito com um vigário, que teria ofendido a crença dos pescadores. Desde então, a igreja de Santana, onde era realizada a missa, fica fechada no dia da festa. Hoje, indiferentes às rixas do passado, baianos e turistas, umbandistas e católicos seguem se reunindo, ano após ano, para homenagear a deusa.
Dia do Agente Fiscal
A contribuição tributária faz parte não só do Estatuto do Cidadão, como também das relações existentes entre as pessoas físicas, jurídicas e o Estado. O acesso da população à saúde, educação e segurança, assim como toda a infra-estrutura implementada pelo Estado, necessita de recursos financeiros para ser disponibilizado. Pagar tributo é um dever fundamental do cidadão, visto ser o investimento do povo para a manutenção e o crescimento do país. O tributo é, portanto, o preço da cidadania.
Dentro desse contexto, integra-se o agente fiscal, que desempenha importante papel social. Ele é um dos mais importantes instrumentos do Estado para a obtenção dos recursos financeiros, na forma dos impostos, que dão suporte às ações governamentais. Com a atuação do agente fiscal, o Poder público consegue administrar todos os serviços que fazem parte da vida em sociedade.
Sua função primária é fiscalizar o pagamento dos tributos, coibindo a sonegação. Um trabalho eficiente por parte do agente fiscal é capaz de detectar as práticas de evasão de divisas, possibilitando punir os infratores. É preciso que cada cidadão tenha consciência de que o pagamento de impostos deve ser efetuado por todos, para o usufruto dos benefícios administrados pelo Estado.
O trabalho do agente fiscal sempre foi tratado com extremo preconceito. Nas sociedades antigas, era normal que a figura do fiscal fosse encarada com animosidade. O agente fiscal era também o agente coletor de impostos, e sua presença era sempre incômoda. Afinal, os impostos, durante muito tempo, constituíam a forma de jugo que muitos soberanos encontravam para lidar com seus servos. A coleta de impostos era um meio de sustento da nobreza e não de avanço da comunidade.
A Bíblia relata o preconceito com que o povo Judeu tratava Mateus, o publicano, que era o fiscal e o coletor de impostos daquela época. Os publicanos tinham a obrigação de recolher os tributos para o imperador de Roma por isso os judeus os consideravam verdadeiros traidores.
Esse perfil foi mudando com o passar dos séculos. Hoje, numa sociedade moderna, o agente fiscal deve ser encarado como um instrumento da democracia, pois ele zela para que os tributos sejam recolhidos, proporcionalmente, das elites e das camadas populares para reverterem em benefício da própria sociedade.
Dia da Cidade Espírita
Palmelo, a 200km de Goiânia surgiu a partir da criação de um centro espírita, em 1929 e que recebe cerca de 50 mil visitantes todos os anos, que ali procuram consolo para suas aflições; a cidade foi emancipada em 1953 e não permite a venda de bebidas alcoólicas e, em suas ruas, placas apresentam "pílulas" de ensinamentos espíritas extraídos dos livros de Kardec. Mas a cidade é um fato isolado. Agrupamentos espíritas se distinguem pelo baixo nível de proselitismo. A atmosfera num centro lembra um congresso universitário. Um auditório atento, escuta leitura e comentários feitos por palestrantes, tudo de modo sóbrio e nada espectaculoso.
Dia da Marmota
Dia dos Oficiais dos Quadros Complementares da Marinha
A carreira de oficiais deve atender, fundamentalmente, ao preparo e ao emprego do Poder Naval. Em adição a esse fundamento, há uma série de demandas afetas à carreira dos oficiais que dizem respeito à maritimidade.
A filosofia da carreira dos oficiais tem como base os Corpos e Quadros, os graus hierárquicos, os cargos e os cursos de carreira. Os Corpos e Quadros agrupam as carreiras dos oficiais de acordo com as suas naturezas e especificidades. Os graus hierárquicos definem os níveis hierárquicos dos oficiais caracterizados pelos diversos postos e círculos.
A promoção significa a ascensão a um grau hierárquico superior e depende do atendimento de requisitos próprios vinculados a cada tipo de Corpo ou Quadro.
Independente do Corpo, Quadro que o oficial ocupa, ao longo de sua carreira, a Marinha oferece cursos que mantém o profissional atualizado e preparam os oficiais para o exercício de cargos atinentes ao posto em que se encontram e aos postos subseqüentes. Os cursos de pós-graduação desenvolvem e aprofundam os conhecimentos dos oficiais em áreas específicas de interesse do serviço.
A transferência para a reserva remunerada é o ato pelo qual o militar é excluído do Serviço Ativo da Marinha (SAM) e passa para a situação de inatividade como integrante da reserva remunerada.
Aniversariantes
1758 - Macapá(AP)
Macapá
Marco Zero: Macapá é a única capital brasileira cortada pela linha imaginária do Equador. Para registrá-la, foi construído um monumento, chamado de Marco Zero, localizado a 5 Km do centro da cidade que contém um relógio de sol e um terraço para visitação.
Macapá
Macapá a capital do Amapá fica situada a 345 km de Belém do Pará. O nome é de origem tupi, com uma variação de macapaba, que quer dizer lugar de muitas bacabas, um fruto de palmeira nativa da região. Antes de ter o nome de Macapá , o primeiro nome concedido oficialmente a essa terra foi Adelantado de Nueva Andaluzia, em 1544, por Carlos V, o rei da Espanha da época. A história de Macapá se inicia nos tempos coloniais, e está ligada com a defesa e a fortificação das fronteiras do Brasil, além da preocupação em garantir a presença do homem as terras brasileiras. E assim esta cidade surgiu de um destacamento militar criado em 1738.
Na Praça Veiga Cabral, no dia 4 de fevereiro de 1758 quando ainda chamava-se Praça São Sebastião acontecia exatamente nessa praça o levantamento do pelourinho e o governador do Grão Pará, Francisco Xavier de Mendonça Furtado, fundava naquele dia a Vila de São José de Macapá . Nessa época foram surgindo prédios que até hoje são preservados, e constituem verdadeiro patrimônio cultural como a Fortaleza de São José de Macapá , uma construção feita nos tempos escravos com mão de obra de negros e índios.
No dia 02 de janeiro de 1764 iniciaram-se o delineamento do solo e no dia 29 de junho do mesmo ano foi lançada a pedra fundamental do monumento.
1947 - Farrah Fawcett, atriz norte americana. Destaca-se no filme "As panteras".
1959 - Lenine, cantor e musico brasileiro.
1966 - Robert DeLeo(baixista do Stone Temple Pilots)
Robert Emile DeLeo (Nova Jérsei, 2 de Fevereiro de 1966) é um músico americano, baixista da banda Stone Temple Pilots. Seu último trabalho foi no grupo Army of Anyone do qual fizeram parte também seu irmão mais velho e também ex-STP Dean DeLeo na guitarra, o vocalista Richard Patrick e o baterista Ray Luzier.
Vídeo:
1969 - Latino, cantor brasileiro
1977 - Shakira cantora colombiana
Mortes
1979 - Sid Vicious, músico
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Sid Vicious (nome artístico de John Simon Ritchie-Beverly, Londres, 10 de Maio de 1957 — Nova Iorque, 2 de Fevereiro de 1979) foi um músico inglês, conhecido por tratar-se de um ícone da cultura punk, baixista da banda Sex Pistols.
Sid Vicious, antes de entrar para a banda Sex Pistols, era baterista do Siouxsie & The Banshees. Também foi vocalista da banda The Flowers Of Romance.
Vídeo: My way
1997 - Chico Science, músico
Francisco de Assis França, mais conhecido pela alcunha de Chico Science (Olinda, 13 de março de 1966 — Recife, 2 de fevereiro de 1997) foi um cantor e compositor olindense, um dos principais colaboradores do movimento manguebeat em meados da década de 1990. Líder da banda Chico Science & Nação Zumbi, deixou dois discos gravados: Da Lama ao Caos e Afrociberdelia, tendo sua carreira precocemente encerrada por um acidente de carro numa das vias que ligam Olinda e Recife. Seus dois álbuns foram incluídos na lista dos 100 melhores discos da música brasileira da revista Rolling Stone, elaborada a partir de uma votação com 60 jornalistas, produtores e estudiosos de música brasileira.
Vídeo: Maracatu Atômico
2010 - Antônio VITAL DO REGO
Antônio Vital do Rêgo (Campina Grande, c. 1935 - Recife, 2 de fevereiro de 2010) foi um político brasileiro. Foi deputado estadual na Paraíba, e deputado federal entre 1963 e 1969 pela UDN e de 1991 a 1995 pelo PDT[1]. Era pai de Veneziano Vital do Rêgo, Vital do Rêgo Filho e da médica Raquel Vital do Rêgo[2].
Faleceu no dia 2 de fevereiro, no Hospital Santa Joana, em Recife.
No dia em que o tribuno completaria 77 anos familiares destacam referência que era a pessoa humana do jurista 
O tribuno Vital do Rego entre os filhos Veneziano e Vitalzinho
A Missa pelo segundo ano de Vida Eterna do ex-Deputado Federal, Jurista e Tribuno Vital do Rêgo ocorrerá nesta quinta-feira, dia 02 de fevereiro de 2012, às 17h30, na Capela da Casa da Criança Dr. João Moura. A celebração marcará os dois anos de falecimento do tribuno, que ocorreu em 02 de fevereiro de 2010.
A celebração terá a participação dos familiares, amigos e admiradores do Dr. Vital do Rêgo e contará com uma programação especial, elaborada pelas irmãs da Casa da Criança e pelos organizadores da celebração. Dr. Vital era um freqüentador assíduo da capela Dr. João Moura.
Estarão presentes a viúva de Dr. Vital, a deputada federal Nilda Gondim, os filhos de Dr. Vital, Senador Vital do Rego Filho, médica Rachel Vital do Rego e prefeito de Campina Grande Veneziano Vital do Rego, além dos demais familiares e amigos do tribuno.
Histórico
- Vital do Rego foi um dos maiores políticos, tribunos e juristas do país. Nascido em 21 de Maio de 1935, era nacionalmente conhecido pela sua oratória envolvente e inconfundível, sendo, durante muitos anos, o principal nome do Tribunal do Júri paraibano, além de se destacar como professor de Direito Penal.
Foi presidente municipal do PMDB de Campina Grande, partido ao qual se filiou ainda em 2009. Teve vibrante trajetória política, na condição de deputado federal e estadual, além de ter disputado a Prefeitura Municipal de Campina Grande em duas ocasiões.
Em suas memoráveis campanhas políticas, sempre iniciava os seus discursos com uma frase que se tornou a sua marca e uma expressão célebre na História política paraibana: “Destemidos e valorosos companheiros de lutas e de vitórias!”. A frase era sempre usada porque quando abraçava uma causa, ia com ela até o seu final, arrastando multidões de admiradores que até hoje estão enlutados com o seu desaparecimento.
Vida Política
- Vital do Rêgo foi deputado estadual de 1959 a 1963 pelo PSD; deputado federal de 1963 a 1967 pela UDN; e de 1967 a 1969 pela ARENA. Foi cassado pela ditadura militar, instalada no Brasil em 1964, tendo voltado a disputar um cargo eletivo só em 1982, em memorável disputa com Ronaldo Cunha Lima, pela prefeitura de Campina Grande. Também foi eleito deputado federal de 1991 a 1995, pelo PDT.
Na Câmara Federal, Vital foi Corregedor Geral, cargo que honrou com invulgar distinção. Seus discursos e posições no plenário e na Comissão de Constituição e Justiça ainda hoje recebem menções elogiosas.
Tradição Familiar
- Vital do Rêgo era filho do Major Veneziano Vital do Rêgo (também político) e de Vicentina Figueiredo. Suas tradições políticas são claramente percebidas na própria trajetória do pai, pois o Major Veneziano desfrutou de grande sucesso político em Pernambuco, onde foi deputado estadual, por duas legislaturas, inclusive presidindo Assembléia Legislativa do vizinho Estado, de 1950 a 1958.
O grande tribuno também se destacou precocemente como líder estudantil, tendo demonstrando a sua vocação política em Pernambuco e na Paraíba. Em Campina Grande, foi um dos nomes de maior destaque do chamado Centro Estudantal Campinense, como Secretário de Cultura e outros cargos. Em 1958 concluiu o curso de Direito, na cidade do Recife, sendo, inclusive, o Orador das Turmas Concluintes.
O Major Veneziano sempre foi para o tribuno um modelo de vida. Um dos fatos marcantes desta relação é que o Major chegou a desistir de tentar o terceiro mandato de deputado estadual para acompanhar o filho, Vital do Rêgo, que se elegeu deputado estadual paraibano, em 1958. O major faleceu em 1969, aos 62 anos, levando Vital a cultivar um permanente luto – sempre usava roupas pretas – pelo desaparecimento do seu genitor e o incessante compromisso pela perpetuação da memória paterna.
A árvore genealógica do jurista Vital do Rêgo também contém outras figuras de peso da política paraibana. Da parte do sangue da sua mãe, dona Vicentina Figueiredo (autora do Hino do tradicional Colégio Estadual da Prata), se destacaram personalidades como Argemiro Figueiredo, que foi senador e governador, mas também derrotado em eleição para prefeito, em 1951, quando perdeu para Plínio Lemos (13.989 votos, contra 11.127). Bento Figueiredo, irmão de Argemiro, até foi prefeito de Campina Grande, durante alguns meses de 1935 e, depois, de 1938 a 1940, mas na condição de interventor, e não por via eleitoral.
O sogro de Vital do Rêgo e avô do atual prefeito de Campina Grande, Pedro Moreno Gondim, pai da senhora Nilda Gondim, governou a Paraíba de 1958 a 1966 e morreu em julho de 2005.
Outras Funções – Vital do Rego foi sócio fundador da Associação dos Advogados de Campina Grande, membro da Academia de Letras de Campina Grande, do Sindicato dos Jornalistas Profissionais da Paraíba e do Núcleo de Estudos de Problemas Brasileiros, além de Presidente do Conselho da OAB, Seccional da Paraíba, de 1985 a 1991.
Também foi presidente da Comissão do Centenário de Campina Grande e ocupou cargo na direção do Campinense Clube. Foi reitor da antiga FURNe (hoje UEPB), tendo preconizado que a instituição se consagraria no futuro como o maior patrimônio educacional e cultural da Paraíba. Como advogado criminalista, fez júris em todo o Brasil. Uma das suas mais memoráveis lutas foi a desenvolvida em 1999, contra a privatização da CELB (atual Companhia Energética da Borborema), pois a iniciativa fez com que a cidade perdesse uma dos seus mais importantes patrimônios.

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